terça-feira, 29 de outubro de 2013

29 de Outubro - Dia Nacional do livro


Esta data foi escolhida porque no dia 29 de outubro de 1810 foi fundada a Biblioteca Nacional do Livro, no Rio de Janeiro, pela coroa portuguesa.
“Para as crianças o livro é um brinquedo com muitas histórias; para os adultos o livro é um dos mais preciosos tesouros da humanidade, que não deve simplesmente ser guardado, mas partilhado com todos”.
A Editora Premius manifesta sua alegria por participar do processo de criação e divulgação do livro.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

LANÇAMENTO! LIVRO LUCAS!

Tão bom aqui

Me escondo no porão
para melhor aproveitar o dia
e seu plantel de cigarras.
Entrei aqui para rezar,
agradecer a Deus este conforto gigante.
Meu corpo velho descansa regalado,
tenho sono e posso dormir,
Tendo comido e bebido sem pagar.
O dia lá fora é quente,
a água na bilha é fresca,
acredito que sugestionamos elétrons.
Eu só quero saber do microcosmo,
O de tanta realidade que nem há.
Na partícula visível de poeira
Em onda invisível dança a luz.
Ao cheiro de café minhas narinas vibram,
Alguém vai me chamar.
Responderei amorosa,
Refeita de sono bom.
Fora que alguém me ama,
Eu nada sei de mim.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Literatura Fantástica

Na literatura, gênero ancestral, os povos imprimiram as imagens míticas que, ao longo dos séculos, permaneceram vinculadas à fé e ao ponto de vista de cada um. As histórias mitológicas evoluíram lado a lado com a filosofia e a expressão linguística, retratando a vida das divindades, dos protagonistas heróicos e de nossos ancestrais, enfim, dos modelos que habitam os arquétipos humanos.
Aos poucos, porém, com o desenvolvimento das civilizações e do pensamento científico, o sagrado perdeu sua importância central na história da humanidade; mas foi justamente nos relatos literários que ele sobreviveu, alimentando as tradições populares, se metamorfoseando, mudando de endereço, adaptando-se a novas formas e identidades.
Desta forma surgiram as narrativas conhecidas como contos de fadas, histórias maravilhosas ou folclóricas. Na análise destas modalidades é possível encontrar os elementos míticos básicos, mesmo que, agora, eles não mais revelem sua essência sacralizada.
A expressão ‘fantástico’ provém do latim ‘phantasticus’, termo que, na verdade, procede do grego ‘phantastikós’; os dois vocábulos têm o sentido de ‘fantasia’. Pode-se então definir a literatura fantástica como a narrativa que é elaborada pelo imaginário, por uma dimensão supostamente inexistente na realidade convencional.
Isto porque a literatura, por mais que se tente alicerçá-la no mundo concreto, ela sempre alça vôo e se aproxima muito mais da imaginação e da ficção. O gênero fantástico está povoado de ingredientes improváveis, fantasiosos e atualmente desvinculados do cotidiano humano. Esta categoria narrativa está inevitavelmente associada aos acontecimentos maravilhosos, na opinião do escritor argentino Jorge Luis Borges.
Embora os mitos, histórias folclóricas e contos de fadas sejam os elementos básicos da literatura fantástica, muitos englobam nesta modalidade as narrativas góticas, os relatos de terror, a ficção científica e os enredos que contenham doses de fantasia. Ainda inclusos neste gênero estão os sub-gêneros denominados RPGs – Role-Playing Games, jogos que envolvem encenações, nas quais cada participante interpreta um determinado papel, tendo como cenários esferas ligadas ao mundo da imaginação.
A Literatura Fantástica revela-se no classismo, tanto nas expressões Líricas quanto nas criações Épicas. Durante a Idade Média as concepções cristãs e pagãs se defrontam também nas canções e na poesia dos trovadores. Nesta época surgem igualmente os ‘romances viejos’, os quais derivariam para a literatura cortês e as novelas de cavalaria.
Nestas obras medievais é possível encontrar sem maiores dificuldades os famosos ingredientes do fantástico – seres heróicos, bruxos, aparições, animais fabulosos, objetos ligados à magia, criaturas elementais, conectados aos quatro elementos: as ninfas, silfos, elfos, goblins, duendes, gnomos, os quais habitam o ar, a água, a terra ou o fogo.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_fantástica

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Lançamento do Livro A Estrada da Minha Vida



Lançamento do Livro A Estrada da Minha Vida de autoria do Dr. José Weidson de Oliveira, a realize-se no próximo dia 9 de outubro às 19 horas no Salão Nobre do Clube. Obra é autor serão apresentados pelo Dr. Cid Sabóia de Carvalho.

Cearenses na final do Prêmio Jabuti

Quatro cearenses estão entre os finalistas do Prêmio Jabuti edição 2013: Socorro Acioli, Tércia Montenegro, Lira Neto e Tino Freitas. Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, a comissão organizadora, reunida na última terça-feira, definiu a lista dos finalistas de cada uma das 27 categorias da 55a. edição do Jabuti, o mais importante prêmio literário brasileiro. De acordo com o jornal, a apuração dos votos dos jurados também aconteceu na última terça-feira.

No dia 17 de outubro, serão revelados os vencedores. E na cerimônia de 13 de novembro, serão conhecidos os autores do ‘Livro do Ano’ nas categorias de ficção e não ficção.

O conselho curador do Jabuti é formado por José Luiz Goldfarb, Antonio Carlos Sartini, Frederico Barbosa, Luis Carlos Menezes, Marcia Ligia Guidin.

Boa safra
Socorro e Tino Freitas, cearense radicado em Brasília há quase 15 anos, ficaram entre os finalistas da categoria Melhor Livro Infantil. Socorro, com Ela Tem Olhos de Céu, publicado pela editora Gaivota. Tino, com Primeira Palavra, da editora Abacatte. 

Os dois concorrem com autores como Ziraldo (Os Meninos de Marte, da Melhoramentos), Arnaldo Antunes (Cultura, editado pela Iluminuras) e José Roberto Torero (autor de Os 33 Porquinhos, lançado pela Objetiva)

Tércia Montenegro, concorre na categoria Melhor livro de Contos/Crônica com O Tempo em Estado Sólido, lançado pela editora Grua. O livro já havia garantido a Tércia um lugar entre os finalistas do prêmio Portugal Telecom de Literatura, um dos principais troféus literários da língua portuguesa. No Jabuti, ela vai concorrer com autores como Luis Fernando Veríssimo, Sérgio Sant´Anna e Fabrício Carpinejar.

Já Lira Neto, que, em sua página no Facebook, classificou os finalistas como uma “boa safra de autores cearenses”, concorre ao prêmio na categoria Melhor Biografia. O seu Getúlio: Dos Anos de Formação à Conquista do Poder, 1882-1930, editado pela Companhia das Letras, vai disputar o troféu com trabalhos como Marighella, de Mário Magalhães; e A Queda, de Diogo Mainardi.

Entre os romances finalistas, estão dez oncorrentes. Entre eles, O Mendigo Que Sabia de Cor os Adágios de Erasmo de Rotterdam, de Evandro Afonso Ferreira; Barba Ensopada de Sangue, de Daniel Galera; e Sagrada Família, de Zuenir Ventura. 
Fonte: O POVO

"Nenhum pássaro voa olhando pra suas asas."

Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo

Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar. 

Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou 
Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos 
Olhos e os corações aos tropeços. 

Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz 
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto 
Para ir atrás de um sonho, 
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos... 

Viva hoje !
Arrisque hoje ! 
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Se a tranquilidade da água permite refletir as coisas, o que não poderá a tranquilidade do espírito?

Um célebre Psicanalista encontrou-se certo dia no meio da selva, semiperdido.

Com a força que dão o instinto e o desejo de investigação, conseguiu facilmente subir numa árvore altíssima, da qual pôde observar à vontade não apenas o lento pôr-do-sol mas também a vida e os costumes de alguns animais, que comparou algumas vezes com os dos humanos.

Ao cair da tarde viu aparecer, por um lado, o Coelho; por outro, o Leão.

A princípio não aconteceu nada digno de mencionar, mas pouco depois ambos os animais sentiram as respectivas presenças e, quando toparam um com o outro, cada qual reagiu como desde que o homem é homem.

O Leão estremeceu a selva com seus rugidos, sacudiu majestosamente a juba como era seu costume e feriu o ar com suas garras enormes; por seu lado, o Coelho respirou com mais rapidez, olhou um instante nos olhos do Leão, deu meia-volta e se afastou correndo.

De volta à cidade, o célebre Psicanalista publicou cum laude seu famoso tratado em que demonstra que o Leão é o animal mais infantil e covarde da Selva, e o Coelho, o mais valente e maduro: o Leão ruge e faz gestos e ameaça o universo movido pelo medo; o Coelho percebe isso, conhece sua própria força, e se retira antes de perder a paciência e acabar com aquele ser extravagante e fora de si, a quem ele compreende e que afinal não lhe fez nada.

sábado, 5 de outubro de 2013

E se eu disser

E se eu disser que te amo - assim, de cara, 
sem mais delonga ou tímidos rodeios, 
sem nem saber se a confissão te enfara 
ou se te apraz o emprego de tais meios? 
E se eu disser que sonho com teus seios, 
teu ventre, tuas coxas, tua clara 
maneira de sorrir, os lábios cheios 
da luz que escorre de uma estrela rara? 
E se eu disser que à noite não consigo 
sequer adormecer porque me agarro 
à imagem que de ti em vão persigo? 
Pois eis que o digo, amor. E logo esbarro 
em tua ausência - essa lâmina exata 
que me penetra e fere e sangra e mata.

Despedida

E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perda da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.
Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito. E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho? Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil. 
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Como Nasrudin criou a verdade


— As leis não fazem com que as pessoas fiquem melhores — disse Nasrudin ao Rei. — Elas precisam, antes, praticar certas coisas de maneira a entrar em sintonia com a verdade interior, que se assemelha apenas levemente à verdade aparente.

O Rei, no entanto, decidiu que ele poderia, sim, fazer com que as pessoas observassem a verdade, que poderia fazê-las observar a autenticidade — e assim o faria.

O acesso a sua cidade dava-se através de uma ponte. Sobre ela, o Rei ordenou que fosse construída uma forca.

Quando os portões foram abertos, na alvorada do dia seguinte, o Chefe da Guarda estava a postos em frente de um pelotão para testar todos os que por ali passassem. Um edital fora imediatamente publicado: "Todos serão interrogados. Aquele que falar a verdade terá seu ingresso na cidade permitido. Caso mentir, será enforcado."

Nasrudin, na ponte entre alguns populares, deu um passo à frente e começou a cruzar a ponte.

— Onde o senhor pensa que vai? — perguntou o Chefe da Guarda.

— Estou a caminho da forca — respondeu Nasradin, calmamente.

— Não acredito no que está dizendo!

— Muito bem, se eu estiver mentindo, pode me enforcar.

— Mas se o enforcarmos por mentir, faremos com que aquilo que disse seja verdade!

— Isso mesmo - respondeu Nasrudin, sentindo-se vitorioso. — Agora vocês já sabem o que é a verdade: é apenas a sua verdade.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

"Se fôssemos infinitos Tudo mudaria. Como somos finitos Muito permanece"



Realmente, vivemos muito sombrios!
A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar. 

Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
Esse que cruza tranquilamente a rua
não poderá jamais ser encontrado
pelos amigos que precisam de ajuda?

É certo: ganho o meu pão ainda,
Mas acreditai-me: é pura casualidade.
Nada do que faço justifica
que eu possa comer até fartar-me.
Por enquanto as coisas me correm bem
(se a sorte me abandonar estou perdido).
E dizem-me: "Bebe, come! Alegra-te, pois tens o quê!"

Mas como posso comer e beber,
se ao faminto arrebato o que como,
se o copo de água falta ao sedento?
E todavia continuo comendo e bebendo.

Também gostaria de ser um sábio.
Os livros antigos nos falam da sabedoria:
é quedar-se afastado das lutas do mundo
e, sem temores,
deixar correr o breve tempo. Mas
evitar a violência,
retribuir o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, antes esquecê-los
é o que chamam sabedoria.
E eu não posso fazê-lo. Realmente,
vivemos tempos sombrios.


Para as cidades vim em tempos de desordem,
quando reinava a fome.
Misturei-me aos homens em tempos turbulentos
e indignei-me com eles. 
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra. 

Comi o meu pão em meio às batalhas.
Deitei-me para dormir entre os assassinos.
Do amor me ocupei descuidadamente
e não tive paciência com a Natureza.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

No meu tempo as ruas conduziam aos atoleiros.
A palavra traiu-me ante o verdugo.
Era muito pouco o que eu podia. Mas os governantes
Se sentiam, sem mim, mais seguros, — espero.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

As forças eram escassas. E a meta
achava-se muito distante.
Pude divisá-la claramente,
ainda quando parecia, para mim, inatingível.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

Vós, que surgireis da maré
em que perecemos,
lembrai-vos também,
quando falardes das nossas fraquezas,
lembrai-vos dos tempos sombrios
de que pudestes escapar.

Íamos, com efeito,
mudando mais frequentemente de país
do que de sapatos,
através das lutas de classes,
desesperados,
quando havia só injustiça e nenhuma indignação.

E, contudo, sabemos
que também o ódio contra a baixeza
endurece a voz. Ah, os que quisemos
preparar terreno para a bondade
não pudemos ser bons.
Vós, porém, quando chegar o momento
em que o homem seja bom para o homem,
lembrai-vos de nós
com indulgência.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Vale a pena ter saudade

Vale a pena ter saudade
De amor de verdade
Amor semeado de um beijo
Lembranças e desejos
Vale a pena esse sentimento
Que enlouquece o coração
Construído de paixão
Amor que dure uma eternidade
Completo de felicidade
Vale a pena sonhar
Conseguir realizar
Essa perfeita união
Esse amor que nunca terá fim
Lindo e profundo sentimento em mim
Esse amor é assim. 100% infinito
O amor mais bonito que eu já vivi.

                                             Livro Vale a Pena Ter Saudade!